"Felizmente existe o álcool na vida.Uns tomam éter, outros, cocaína.Eu tomo alegria!Minha ternura dentuça é dissimulada.Tenho todos os motivos menos um de ser triste.Estou farto do lirismo comedido.Como deve ser bom gostar de uma feia!Pura ou degradada até a última baixezaeu quero a estrela da manhã.... os corpos se entendem, mas as almas não.- Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres".
(Carlos Drummond de Andrade)
Um comentário:
Belíssimo poema!
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